Moholoholo. O nome é engraçado mas a causa é nobre. O Moholoholo é um centro de reabilitação de animais selvagens na África.
O passeio ao Moholoholo não tinha sido planejado com antecedência. Mas tínhamos um dia inteiro livre antes de nosso safári de dia inteiro no Kruger Park, na África do Sul. O pessoal do nosso hotel, o Phelwana Game Lodge, foi super legal e organizou rapidinho esse passeio para as 13 pessoas de nosso grupo.
A van nos pegou no hotel e em cerca de 30 minutos já estávamos no centro de reabilitação. O entorno em si já é belíssimo, o Moholoholo fica no pé das lindas montanhas Drakensberg. Fica a 40km do aeroporto de Hoedspruit, na província de Limpopo. Chegamos lá sem nenhuma informação prévia e sem nenhuma expectativa. Saímos de lá encantados.
Reabilitação de animais feridos na África
Na chegada, já vamos para um pequeno auditório que explica aos visitantes o que é o centro de reabilitação. Eles cuidam de animais feridos, seja por cercas elétricas, seja por ação humana.
A proposta é conscientizar e educar as pessoas acerca dos danos causados por humanos nos animais selvagens. Eles têm que decidir entre devolver um animal à vida selvagem ou mantê-los como residentes permanentes, devido à extensão de seus ferimentos. Foram esses com os quais tivemos a oportunidade de interagir em Moholoholo.
Fomos apresentados a um guia que ficou com o nosso grupo pelas mais de duas horas que o passeio dura.
Fazendo carinho nas chitas
Nossa primeira atividade foi ir a um lugar onde estão as chitas – cheetahs em inglês. Esse é o animal mais veloz do mundo. Eles parecem uns gatinhos grandes, mas nada de se enganar. As chitas também são hóspedes e pacientes do centro de reabilitação de animais selvagens.
Uma chita foi trazida e colocada numa mesa. Cada um tinha direito de fazer carinho nela. Fomos em grupos de famílias. Nossa família foi por último. Acho que ela já estava um pouco estressada (o grupo total tinha umas 7 famílias), e ela estava rosnando um pouco. Nossa foto aí mostra o medo respeito que eu estava sentindo… Meu sorriso tá até amarelo…
Reabilitação de aves
Depois, passamos por viveiros com várias aves imensas, desconhecidas em nossos céus brasileiros. Eles chamaram voluntários para alimentar as aves com pedaços de carne. Olha aí o Bruno penando com o peso do pássaro, ele diz que quase não aguentou segurar.
Leões e leopardos
Depois, fomos à área dos leões. Bichos imensos, de respeito, separados de nós somente por uma cerca. O guia alimentou o leão, que devorou os pedaços de carne bem na nossa frente, enquanto uma leoa observava de longe.
O Léo depois me contou que ficou bem tenso com essa proximidade do leão. Eu confesso que também fiquei receosa…
Em seguida, vimos um leopardo, que também foi alimentado. O guia jogou a carne em cima de uma árvore e ele subiu tão rápido que não conseguimos ver o movimento. Imagina tentar fugir desse animal?
Tinha também hienas e gatos selvagens. No final do passeio, vários leões começaram a rugir, o que gelou minha espinha.
No final das contas, um passeio que não tínhamos planejado simplesmente deixou os meninos doidos. Eles AMARAM a proximidade com os animais.
Serviço Moholoholo – centro de reabilitação de animais selvagens
Horário dos Tours de 2 horas
Segunda a sábado Monday to Saturday: 9h30 e 15h
Preços
- Menores de 6 anos: de graça
- 7 a 12 anos: R 75.00 (cerca de R$ 20)
- a partir dos 13 anos: R 155.00 (cerca de R$ 43)
O Moholoholo também tem acomodações, programas para estudantes e cursos.
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O cuidado com animais resgatados custa caro e acho que esse lugar encontrou uma maneira saudável de lidar ocm isso.
Sou contra “turismo animal”, mas neste caso, o objeitvo é lindo e o trabalho merece respeito.
Obrigada por compartilhar. Excelente artigo!
♥
Eu achei fantástico também
A minha filha adoro animais, mas eu não me sinto muito confortável em levá-la a locais como este. Por um lado é excelente haver estes locais para recuperarem os animais, claro, mas por outro disponibilizarem animais selvagens tão perto de adultos, dá que pensar!
Eu fiquei com medinho, mas não vi problema… É muito seguro!
Fico muito dividida quando o assunto é turismo+animais, mesmo em se tratando de centros de reabilitação, como este. Fui recentemente a um dos zoos mais respeitados do mundo pelo trabalho que realiza de conservação, o de San Diego, na Califórnia, mas me senti meio incomodada. Como você mesma disse, a cheetath parecia estressada. Acho que só vê-la já tava de bom tamanho, por outro lado, tem a questão financeira, imagino que o turismo contribui com as despesas que a organização tem. Complicado esse assunto…
Eu também tive essa preocupação. Esse lance é complicado: se dividir entre ter que ter a renda do turismo ou fechar a visitação? Acho que eles caminham para um bom meio termo.
Nossa, eu amaria ir num lugar como esse. Ia querer dar todo o carinho do mundo para a acelerar a reabilitação deles. Amei.
Pois é!!!
Gente, que nome difícil hahahaha Mas que lugar interessante, hein? Não conhecia. Muito legal o trabalho deles.
Eu também curti demais!
Acho que o processo de preservação passa pela aproximação do ser humano ao animal, e esses centros de reabilitação o fazem muito bem. Parabens por divulgar o trabalho deles
Também achei muito legal a proposta!
Todo o trabalho que aposte na reabilitação e na não exploração de animais é precioso! Hoje em dia cada vez estamos mais atentos a isso, felizmente, e o turismo responsável é muito importante!
Pois é… o trabalho deles parece bem sério. Que bom que existem instituições assim né?
Eu tenho um sentimento estranho com zoologicos, por mais que adore tanto visitar quanto levar minha filha, sempre fica aquela pulga atras da orelha sobre os cuidados, né? Bem diferente deste lugar, que tem como principal objetivo a reabilitação dos animais… adorei a dica.
Pois é, o trabalho parece ser bem sério… Adorei ter encontrado
Que demais esse trabalho de reabilitar animais! Hoje eu só visito zoológicos que têm esse tipo de trabalho. O Moholoholo para ser bem legal e sério. Demais!
Eu também fico com pé atrás com zoológicos que só querem expor os animais. Por isso adorei esse centro
Realmente, o nome é engraçado mas a causa é MUITO nobre! Sempre bom saber que existem lugares bons assim. Imagino a adrenalina se estar em contato com salvagens como esses. Deve ser incrível
Realmente, foi muita adrenalina