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Fazia tempo que eu sonhava em conhecer o Inhotim.  As fotos, os relatos dos amigos, tudo me convidava a explorar esse paraíso artístico e botânico em Minas Gerais. A oportunidade surgiu agora no início de novembro. Eu fiquei simplesmente maravilhada.
O Inhotim fica em Brumadinho, cidadezinha a 100 km do aeroporto de Confins (BH).
Preferimos ficar hospedados em Brumadinho mesmo, para não perder tempo. Além do que, não tínhamos nada para fazer em BH.

Conhecendo o Inhotim

O parque abre às 9h30, horário em que chegamos. Ingresso R$ 30 a inteira. Tem a opção de reservar o transporte interno, que é um carrinho que fica andando entre as atrações. É é caro (r$ 20 por pessoa, inclusive as crianças), mas vale a pena quando você está com 2 crianças e que sabe que vão reclamar de cansaço no meio do caminho.
O Inhotim é um lindo parque de natureza exuberante e paisagismo esmerado, recheado de obras de arte ao ar livre e com dezenas de galerias em que se experimentam vários sentidos: visão, audição, tato e até olfato, numa combinação de prazeres que atingem a alma.

Cada galeria em si é uma obra de arte arquitetônica, integrada com o meio ambiente. É como estar num filme de ficção… andar pela mata e ser surpreendido com produções belíssimas feitas pelo homem.
O dia lindo ajudou a deixar a experiência Inhotim ainda mais inesquecível.
O que mais me emocionou foi o Galpão Cardiff & Miller, uma imensa sala com caixas de som voltadas para o centro, onde você senta, escuta a música maravilhosa de um lado, o som dos pássaros de outro e não quer sair nunca mais dali.
(não se podem tirar fotos dentro das galerias, as fotos internas são do site do Inhotim)

Outra que me chamou a atenção foi a de Adriana Varejão, um prédio inacreditável que nos convidou à meditação.  Dentro, azulejos portugueses em tamanho gigante me deixaram estupefata.



O Inhotim tem até piscina com belos banheiros e vestiários em frente à mata. Eles emprestam toalhas. Leve roupa de banho se estiver quente.

Almoçando no restaurante Tamboril, dentro do Inhotim

O almoço no restaurante Tamboril, a preço único de r$ 55 por pessoa (crianças pagam meia) foi perfeito para recarregar as energias.
As instalações Doug Aitken, com som do centro da terra, e Matthew Barney, que parece um casulo com um imenso trator dentro, também são de embasbacar qualquer um.

Na sexta-feira, dia em que visitamos o Inhotim, o parque fechava às 16h30, mas às 15h30 os meninos estavam destruídos de tanto andar. Então fomos embora.

Com a lembrança de uma experiência única, um lugar sem igual no mundo. Um orgulho de ser brasileira e ter esse espaço especialíssimo em nosso solo.
Só posso te dizer. Se não foi ao Inhotim, vá!

Onde (não) se hospedar perto do Inhotim

Fiquei hospedada em Brumadinho no Hotel Fazenda Nossa Fazendinha, com chalés bem bonitinhos, mas a pousada apresentou uns problemas que não deveriam existir nem em hotéis fazenda. O café da manhã é medíocre, mesas sempre sujas. O local onde fica a piscina é distante e passa pelo curral. Preferimos ir de carro porque é uma subida e tanto de volta aos chalés. Tudo abandonado no dia em que fui lá, lixo espalhado no chão, uma tristeza, já que o lugar é até legal de estrutura.
Fica bem próximo ao Inhotim, o que é uma grande vantagem.

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