duas crianças sentadas numa pedra com montanhas nevadas ao fundo
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Crianças pé-na-estrada

maio 11, 2009 Adriana Magalhães
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Arthur com 3 meses na piscina do SummervilleQuando o Arthur nasceu, em 2004, todo mundo dizia pra gente: “agora vocês vao parar de viajar”. Eu nunca acreditei nisso. Ele tinha pouco mais de 3 meses quando pegou o avião pela primeira vez e fomos para a praia. Essa foto ao lado é do Arthur com o Bruno na piscina do Summerville, nessa primeira viagem.

Bebê viajante

Com um ano, o Arthur já tinha viajado pelo menos umas 5 vezes e foi pela primeira vez ao exterior com um ano e 4 meses. Quando o Léo nasceu, os descrentes continuaram falando que, agora sim, íamos parar de viajar.

Com 3 meses, o Léo viajou pela primera vez, fomos para um resort na Praia do Forte. Foi punk viajar com duas crianças, o Léo estava numa fase dificil e eu quase enlouqueci e voltei no meio da semana. Mas aos poucos fomos nos acostumando.

E já viajamos muito também com os dois, inclusive para fora do Brasil. Nunca viajamos com babá. Claro que as viagens ficaram diferentes depois que eles nasceram, a gente planeja muito mais do que antes, mas é possível viajar com crianças e ser feliz. Todos.

Dicas para viajar com crianças

Algumas coisas eu aprendi nesses quase 5 anos de maternidade e viagens:

  • Eu nunca fui a resort antes dos meninos, mas depois deles, vi que é uma opção sensacional para crianças. Com o Arthur bebê fomos ao Summerville, em Porto de Galinhas. Nosso quarto ficava em frente à piscina, deixavamos o Tutu dormindo na cama, com a porta aberta, ficavamos vigiando, e tomando cervejinha na piscina. Esse resort ainda tinha uma babá inclusa durante uma hora no jantar, a gente podia comer em paz. Se quiséssemos, deixávamos o Tutu no berçário do hotel, o serviço era pago a parte. Ele dormia a manhã inteira e era o maior canal para podermos aproveitar um mínimo de praia.
  • Quando o Léo nasceu, fomos para o Iberostar, na Praia do Forte. Esse eu achei grande demais, tudo era muito longe. Levei uma babá eletrônica com vídeo, eu e Pat deixávamos o Léo e a Marina dormindo no mesmo quarto com a câmera ligada. Dava para aproveitar um pouco a piscina.
  • Quando o Léo já tinha um ano e pouco, fomos para o Salinas do Maragogi, em Alagoas. Esse eu achei o melhor. A praia do hotel era muito boa, com barraquinhas e sombra de coqueiros. A piscina ficava em frente e a gente se revezava entre a praia e a piscina, os meninos amaram. Olhem abaixo, o Léo curtindo a praia do Salinas.

Salinas do Maragogi

  • Depois que os meninos nasceram, comecei a me preocupar muito com a qualidade dos hotéis. Prefiro os que têm uma ante-sala, ou dois quartos, algo que nos separe dos meninos. Porque depois que eles (enfim) dormem, eu e Bruno precisamos de um momento sozinhos, com privacidade, né?
  • Prefiro hotéis que possuem berço. Quase todos tem aqueles desmontáveis, a melhor opção. Mas já fiquei em alguns que o berço mal cabia o bebê… triste quando a gente não tem outra opção. Eu já levei meu berço desmontável para alguns lugares, geralmente quando viajamos aqui para perto, de carro. De aviao, é outro trambolho para colocar na bagagem…
  • Sempre alugo carro já com as cadeirinhas. O DVD portatil foi uma compra que não tem preço…
  • É muito bom ficar em hotéis com todas as facilidades, como piscina e restaurante. Uma vez fomos para Arraial d’Ajuda, na Bahia, e ficamos num hotel em frente à praia do Parracho, o Saint-Tropez. No hotel tinha um restaurante maravilhoso, ao lado, uma barraquinha de praia sensacional, piscina boa e área de descanso e lazer pros meninos. Ficamos num também uma vez, na Barra do Cunhaú, no RN, que foi um achado, o Blue Dream… Não tínhamos reservado nada, estávamos vindo de Campina Grande – isso mesmo, levamos o Arthur pra conhecer o maior Sao João do mundo – e encontramos esse hotel maravilhoso. Com cozinha deliciosa e espaço mais do que perfeito, em frente ao mar. A foto abaixo é dele.

Blue Dream, barra do Cunhaú/RN

  • Não sei voces, mas para mim, levar menino de menos de 2 anos para restaurante é estresse na certa. Quando não temos outra opçao a não ser almoçar e jantar em restaurantes é muito ruim. Por isso, dessa última vez em Angostura, na Argentina, foi demais: o chalé em que estávamos, o La Estancia, além de ESPETACULAR, tinha cozinha. Então o Bruno cozinhava (eu só sei fritar ovo) e a gente jantava quase toda noite em casa, tomando um vinhozinho, com os meninos comendo e brincando a vontade.

 

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