Blumenau é palco do Festival Brasileiro da Cerveja
Meu amigo e jornalista Quito Rossi me matou de inveja ao ir, semana passada, ao Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau. Ele nos brindou com esse post com dicas detalhadas (e deliciosas) sobre esse evento. Se você gosta de cerveja, também vai curtir.
Viva a Cerveja brasileira!
Por Quito Rossi
Minha primeira impressão foi de que eu havia chegado ao paraíso. O deslumbramento ao entrar nos dois gigantescos pavilhões do Festival Brasileiro da Cerveja é quase inevitável pra quem gosta de brejas especiais e artesanais. Afinal, lá estavam reunidos cerca de 600 rótulos de cervejarias de todo o País em uma infinidade de estandes com torneiras e garrafas prontas para derramar o delicioso líquido que molha nossas gargantas há séculos.
O festival foi realizado de 9 a 12 de março no Parque da Vila Germânica, em Blumenau, o mesmo onde ocorre anualmente a tradicional Oktoberfest. Segundo a organização, a sexta edição do evento reuniu mais de 40 mil pessoas, recorde de público. Gente à beça, cerveja à beça, e muitas delas premiadas no 4º Concurso Brasileiro da Cerveja, encerrado um dia antes, também em Blumenau.
Pra entreter toda essa galera, havia dois palcos onde bandas se revezaram pra tocar principalmente rock’n’roll, culminando com a apresentação de um grupo argentino fazendo cover dos Beatles e mandando bem.
O que comer no festival da cerveja?
Quem quisesse forrar o estômago podia optar pelas diversas comidinhas vendidas no festival ou pelos restaurantes da Vila Germânica – uma pulseira permitia que saíssemos do festival e entrássemos novamente depois. O cardápio incluía de sanduíches e cachorro-quente a risotos e joelho de porco.
Apesar de todo o meu esforço e sacrifício, não consegui passar de 40 rótulos em três dias – não fui ao primeiro. Colombina, Blumenau, Perro Libre, Tupiniquim, Heilige, Seasons, Bastard, Weird Barrel, Belgard, Invicta… Graças ao Untappd, aplicativo muito útil para o cervejeiro que quer registrar as cervejas que bebe e avaliá-las, sei os nomes dessas e das outras cervas que provei, mas havia muito mais.
Porém, mesmo optando preferencialmente por doses de 100ml (cada um ganhava um copo com marcas para que fossem servidos 100ml, 200ml ou 300ml), meu fígado não seria capaz de aguentar muito além.
Gostei bastante da estrutura do festival e achei os preços razoáveis – R$ 12 a entrada nos dois primeiros dias, R$ 25 nos dois últimos e cervejas por até R$ 3 cada 100ml, fora as promoções no final.
Já cidade não me pareceu ter grandes atrativos além da Vila Germânica ou das cervejarias locais, como a Bierland e a Eisenbahn, embora eu também não tenha procurado me informar – afinal, nosso roteiro era basicamente beber, comer e descansar, sem tempo pra turismo.
E é preciso procurar hotel com bastante antecedência, pois, segundo as notícias no início da semana do festival, 95% dos quartos na rede hoteleira de Blumenau estavam ocupados. Nós só conseguimos vaga em um à beira da rodovia que leva à cidade, a 15 ou 20 minutos de carro da Vila Germânica.
Em março do ano que vem tem mais. E eu recomendo. Afinal, onde mais você teria a oportunidade de beber cervejas como a Penedon, que, a não ser em eventos como esse, só pode ser saboreada no Penedon Brew Pub, em Itatiaia (RJ)?
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