Conte pros seus amigos

Passei 17 dias no circuito Disney/Miami.
Mas tem tanto blog com dicas desses lugares que eu acho que nada do que eu possa pensar vá acrescentar. De toda forma, aí vai o post. Fiz essa viagem pelos meninos, não é um destino que me apetece, se não fosse por eles, nunca iria incluí-lo em meu roteiro. Mas já que eu estava lá, me diverti com eles. Foi bom ver a diversão dos pequenos e, claro, me diverti também.
Fomos numa turma boa: nós quatro aqui de casa, minha irmã Ana e as minhas sobrinhas Clara e Helena, meus amigos Xis e Lê e os filhos Beto e Gustavo, e os amigos Michelle e Alexandre com os filhos João e Davi. As crianças ficam muuuuuito mais animadas e felizes quando viajam com os amigos, esse é um fato, anotado para todas as viagens que eu for planejar.

Ficamos num hotel PERFEITO: o Parkway International. Cada “vila” tinha dois quartos, dois banheiros com banheira, uma sala enorme e uma cozinha superequipada, até com lava-louças, lava-roupas e seca-roupas. Bom demais poder estar sempre com roupinhas limpas e cheirosas. Bom demais também ter um lugar para tomar café da manhã e para comer de noite, depois da maratona de parques. E pra tomar um vinho com os amigos, que ninguém é de ferro.
E ainda por cima, lá fora no resort tinha uma trilha numa mata superbem conservada, com esquilos, patos, um laguinho com peixe e tartaruga. Bem legal! Nossa diária foi de U$ 89,00, com mais U$ 30 semanais pelo wifi e taxa de limpeza paga à parte, se você quisesse limpeza.
Os parques
Uma coisa que nunca ninguém tinha me dito em nenhuma das centenas de dicas que já li é que no complexo da Disney TEM WIFI DE GRAÇA!!!! Isso inclui Magic Kingdom, Animal Kingdom, Hollywood Studios e Downtown Disney. Gente, isso é uma MÃO NA RODA para encontrar os amigos, dizer onde está, etc. Nós usamos demais o whatsup do celular com esse wifi de graça.
O lance é dar sorte de pegar um dia vazio nos parques. Depois da segunda semana de janeiro, como nós fomos, é um período mais tranquilo, no primeiro dia de Magic Kingdom, por exemplo, não pegamos mais do que 30 minutos de fila. No dia em que voltamos a esse parque, já tinha filas de até 75 minutos. Não fiquei esse tempo todo em nenhuma fila, nos parques da Disney tem o fast pass, que te dá o direito de furar fila. Mas depois de pegar um fast pass você só pode pegar outro depois de umas duas horas, então o melhor é entrar no parque e já pegar o primeiro fast pass pra atração que você quer ir e acha que a fila tá muito grande. Teve dia em que não precisamos pegar fast pass em lugar nenhum, porque a fila estava pequena. Mas teve um dia em que só conseguimos entrar nas atrações pegando o tal do fast pass. Crianças pequenas não precisam de fast pass, entram com os pais.
Mas contabilizando demos sorte. Ouvi gente dizendo que já pegou 2 horas e meia de fila numa atração. Hello?

O Léo, que tem 5 anos, se mostrou um apaixonado por montanhas russas. Qualquer uma que o danadinho tinha tamanho para ir, ele entrava. O Arthur já tem mais medo. A montanha russa que eu mais gostei foi a Everest, do Animal Kingdom, porque a família toda foi junta, e também porque não era só subida e queda radical, mas tinha uma historinha massa no meio. Outras que eu fui e são radicais são a Hulk (Islands of Adventure) e Manta (Sea World).

Se você enjoar fácil, como eu, NÃO VÁ NO SIMULADOR NO CASTELO DO HARRY POTTER. Não preciso falar mais nada.

Se você tem filhos pequenos, não deixe de levá-los ao Legoland. Tivemos sorte de ir num dia super vazio, mas as atrações são mais tranquilas para os menores, achei o parque uma graça.

Fiquei emocionada na Nasa, no Kennedy Space Center. Se você gosta de histórias do universo, de espaçonaves, vai se emocionar também. E ainda tivemos sorte de pegar o Marcos Pontes, o astronauta brasileiro, que estava por lá. Mas ele fica um pouco distante de Orlando, tipo 100 km.

Fiquei tão encantada com o brinquedo do E.T. no Universal Studios que quase chorei. Tive que comprar uma pelúcia do ET quando saí. E também vimos o carro do “De volta para o Futuro”, show demais para quem viveu com intensidade os anos 80.

Eu não achei que o Sea World vale a pena. O Oceanário de Lisboa é bem mais legal para ver peixes, tudo bem, lá tem os shows de baleia e de golfinhos, mas sério, não acho que vale pagar mais de R$ 600 reais (a família) para conhecer. Mas se você for, na entrada já faça a reserva do restaurante do Shark, é um restaurante no aquário dos tubarões, ou seja, você almoça com eles. Super legal!

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